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quinta-feira, 10 de julho de 2014

E FALANDO EM IORUBÁS...

Quer saber mais sobre a cultura Iorubá? A Queen Books indica:

Pierre Fatumbi Verger (Paris4 de novembro de 1902 — Salvador11 de fevereiro de 1996foi um fotógrafo e etnólogo autodidata franco-brasileiro. Assumiu o nome religioso Fatumbi.
Era também babalawo (sacerdote Yoruba) que dedicou a maior parte de sua vida ao estudo da diáspora africana - o comércio de escravo, as religiões afro-derivadas do novo mundo, e os fluxos culturais e econômicos resultando de e para a África.
Após a idade de 30 anos, depois de perder a família, Pierre Verger exerceu a carreira de fotógrafo jornalístico. A fotografia em preto e branco era sua especialidade. Usava uma máquina Rolleiflex que hoje se encontra na Fundação Pierre Verger.
Durante os quinze anos seguintes, ele viajou os quatro continentes e documentou muitas civilizações que logo seriam apagadas através do progresso, entre elas Taiti, Indochina, Senegal e Brasil. E foi justamente no Brasil onde ele se apaixonou pela cultura Iorubá e decidiu fazer de Salvador o seu lar.
Auto Retrato em 1952
Verger dedicou anos de sua vida à documentação do Candomblé, sendo ele também um Iniciado, e dentre as muitas obras que publicou a Queen Books destaca esta:

* O preço pode sofrer alteração sem aviso prévio

Os textos e ilustrações desta obra propõem-se a comentar e mostrar certos aspectos do culto aos orixás, deuses iorubas, em seus lugares de origem, na África (Nigéria, ex-Daomé e Togo), e no Novo Mundo (Brasil e Antilhas), para onde foram levados, em séculos passados, pelos escravos. Em outros livros de Verger este tema já tinha sido abordado, juntamente com o culto dos vodun, deus dos fon, nessas mesmas regiões. Na época de 1953, as pesquisas e publicações foram orientadas no sentido América - África, pois durante os primeiros sete anos de pesquisas, Verger e sua equipe tínham vivido cinco anos do Brasil e nas Antilhas e passado apenas dois anos na África. Com o tempo a situação se inverte. Durante os vinte e sete anos que decorreram desde a redação das primeiras obras, Verger passou quinze anos na África e só oito no Brasil e nas Antilhas, em períodos alternados e interrompidos por quatro anos na Europa. Essas pesquisas orientaram-se exclusivamente para os cultos nagôs (iorubas), aqueles que melhor se conservaram na Bahia - local de residência de Pierre no Brasil.

Esta edição é orientada no sentido oposto ao seguido nos livros anteriores. O ponto de partida esta situado na África, de onde o autor e sua equipe parte para as Américas seguindo a diáspora dos iorubas.


Pierre Verger é referência no estudo ao culto dos Iorubás, e mescla seu conhecimento através da vivência com fotografias incríveis sobre os rituais e o dia a dia dos iniciados.
Pretende ir ao MASP ver a exposição Arte dos Iorubás? A Queen Books recomenda- antes, durante ou depois da exposição- a leitura não só desta, mas de todas as obras de Pierre Verger.



A QUEEN BOOKS INDICA:

ORIXÁS: DEUSES E IORUBÁS NA ÁFRICA E NO NOVO MUNDO
Editora: Corrupio
Páginas: 296



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